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sexta-feira, 15 de abril de 2011

19


Em todos os perdidos portos do mundo, sob o crepúsculo
balouçam barcos mansamente.
A brisa é uma carícia lenta
nos mastros e nas velas.
A voz da água é um segredo baixinho.
É preciso não acordar os homens.
É preciso que se encha o mundo de doçura infinita,
de infinito silêncio,
porque os homens estão fatigados, fatigados...


Tasso da Silveira
In: SILVEIRA, Tasso da. Puro canto. Il.
Sepp Baendereck. Rio de Janeiro: Org. Simões, 1956. p.35

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